Devido à pandemia do novo coronavírus, muitos restaurantes se adaptaram às recomendações da OMS. Afinal, a preocupação com a saúde da clientela e dos colaboradores sempre fala mais alto. Por isso, foi necessário contar com medidas que garantam a integridade de todos e evitem a contaminação cruzada.
Por meio dessa ótica, a equipe reviu conceitos e desenvolveu uma visão estratégica. Em suma, foi essencial considerar questões relacionadas a outros riscos presentes no local de trabalho, desde a limpeza correta de ambientes, utensílios e demais materiais indispensáveis em uma cozinha até protocolos estabelecidos nas entregas por fornecedores.
No entanto, o que significa exatamente contaminação cruzada? Nos tópicos abaixo, você terá a oportunidade de expandir seu conhecimento sobre esse tema que chama a atenção de vários empresários do setor do varejo. Continue conosco e tenha uma boa leitura! Caso esteja com pouco tempo, experimente também escutar nosso artigo no player abaixo:
A contaminação cruzada no restaurante
Gerir um negócio demanda muita responsabilidade do empresário. Além do registro da marca, é necessário apresentar um bom controle de estoque, gestão humanizada, boa logística, atendimento excelente e opções atrativas de serviços e produtos. Quando se trata de um restaurante, o cuidado na produção de alimentos não deve ser negligenciado.
Afinal, a experiência do cliente ajuda na atração e fidelização deles. Ao passo que é sempre necessário rever as opções do cardápio, diversificá-lo e se adaptar às necessidades da sua clientela. Logo, se a refeição não se adéqua ao paladar do público, consequentemente ele recorrerá a algum concorrente. A mesma coisa acontece quando ele é contaminado ou fica doente após consumidor um determinado pedido do seu estabelecimento.
Essa é uma situação que põe em risco a reputação da marca, por isso é preciso rever processos para que não aconteça a contaminação cruzada. Em outras palavras, são descuidos que acontecem em uma cozinha em que um utensílio, área ou alimento limpo é contaminado por meio da manipulação incorreta.
Os principais tipos de contaminação
É bom lembrar de que o cuidado no manuseio de alimentos e a limpeza correta do local são cuidados essenciais. Caso eles não sejam feitos, o estabelecimento corre o risco de sofrer sérias consequências. Afinal, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) pode considerar aquele ambiente como um risco para a saúde pública.
Portanto, é necessário se atentar a esse cenário e aprofundar os conhecimentos em relação ao assunto, sobretudo os principais tipos de contaminação. Desse modo, ficará mais fácil criar um planejamento estratégico e buscar as soluções adequadas. Primeiramente, temos a física. Ela ocorre quando fios de cabelo, pedaços de unhas ou algum objeto cai no preparo de uma refeição.
A segunda é a biológica, oriunda da presença de bactérias, vírus ou fungos presentes naquele ambiente. Por último, temos a química, que normalmente acontece devido à falta de higienização, seja ela pessoal ou operacional. Em suma, é essencial criar processos que combatam qualquer tipo de descuido e impossibilitem a contaminação cruzada.
As dicas essenciais para evitar a contaminação cruzada no restaurante
O seu restaurante deve treinar a equipe, implementar boas práticas e fazer bom um controle na intenção de sempre estar de acordo com as normas impostas pelos órgãos monitoradores. Para facilitar sua implementação, confira as dicas abaixo.
1. Crie um programa de higiene
Anteriormente, falamos sobre o perigo da falta de higienização pessoal ou operacional. Tomar algumas medidas toda vez que o colaborador chegar à cozinha é uma forma de resolvê-las. Ele deve lavar bem as mãos com sabão antisséptico e secar com papel toalha ou outro material descartável. É importante também conferir se não há sujeira nas unhas ou esmalte.
É preferível a ausência de anéis, pulseiras e demais objetos que apresentem o risco de cair e provocar a contaminação física. Toucas de cabelo, roupas claras e aventais também são recomendáveis em tal ocasião. Sempre que eles precisarem coçar alguma parte do corpo, oriente-os a fazer a higiene antes de voltar ao preparo.
2. Higienize sempre os locais e utensílios
É recomendado não usar os mesmos utensílios para alimentos cozidos e crus, pois é um clássico tipo de contaminação cruzada. Além disso, separe uma faca destinada às comidas doces e outra para as salgadas. Obviamente, sempre higienize cada uma delas antes da reutilização.
Outra dica é não tocar em trincos, maçanetas, portas ou demais locais da cozinha com a mão suja. Prefira o uso de lixeiras com pedal no descarte de resíduos. Mais uma boa prática é não fazer a preparação de alimentos diferentes em uma mesma superfície. Como foi dito, é necessário combater qualquer possibilidade de contaminação. Por isso, valorize a organização diariamente.
3. Tome cuidado com o processo de estocagem
A degradação de alimentos é também resultado do processo de estocagem do seu restaurante. É necessário respeitar a temperatura recomendada para armazenamento e impossibilitar o aparecimento de fungos e bactérias. Por exemplo, os produtos quentes devem estar no mínimo a 60 ºC. Já congelados, abaixo de -18 ºC.
A gestão de estoque também deve prevalecer, pois muitos usam os alimentos industrializados. Com isso, sempre confira os prazos de validade e valorize a limpeza do local na intenção de impedir o surgimento de algo que contamine sua mercadoria e traga prejuízos.
4. Limpe corretamente as demais partes do local
Tratando-se de contaminação cruzada, é importante também valorizar a limpeza de forro, pisos e janelas. Afinal, esse é um assunto que inspira o empresário a adotar medidas corretas e a agir de maneira preventiva. Em resumo, é muito melhor enxergar determinados riscos e criar medidas para combatê-los do que os corrigi só após o prejuízo.
Portanto, coloque tela em cada janela a fim de evitar a entrada de insetos, mas não esqueça de deixar o local bem ventilado. Prefira pisos antiderrapantes no intuito de não haver acidentes e azulejos claros, pois facilitam a limpeza.
Por fim, é necessário ressaltar que essas práticas devem ser realizadas periodicamente a fim de evitar a contaminação cruzada no restaurante. No início, será trabalhoso, mas dessa maneira você agirá conforme as leis e não colocará em riscos a saúde do público interno nem externo.Gostou deste conteúdo? Então, continue conosco e leia um artigo com dicas para armazenar alimentos e entregar marmita congelada.
